Agricultura urbana e produção de alimentos orgânicos:
⚠️O uso de Agrotóxicos no Brasil
Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Nos últimos dez anos, enquanto o mercado mundial cresceu 93%, no Brasil o aumento foi de 190%, segundo dados da Anvisa.
Segundo o Dossiê Abrasco, publicado em 2015, 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas.
Veja o dossiê completo no link abaixo:
O uso intensivo desses produtos é prejudicial tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. Além de contaminar o solo e a água, está associado ao aumento de casos de câncer e outras doenças graves, afetando não apenas consumidores, mas também agricultores expostos diariamente.
Segundo o Dossiê Abrasco (2015), cerca de 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil apresentam resíduos de agrotóxicos, e 28% contêm substâncias não autorizadas pela Anvisa.
Em 2014, a pesquisadora norte-americana Stephanie Seneff levantou uma polêmica previsão: até 2025, uma em cada duas crianças poderia nascer com autismo, associando esse risco ao herbicida glifosato (componente do Roundup, da Monsanto). Embora discutido e contestado, o estudo reforçou o alerta sobre os perigos do uso intensivo de agrotóxicos.
Florianópolis possui uma produção agrícola relativamente pequena, mas iniciativas locais de agricultura urbana e orgânica vêm ganhando força e trazendo transformações significativas para a cidade. Hortas comunitárias, quintais produtivos e projetos coletivos têm contribuído para a segurança alimentar, a educação ambiental e o fortalecimento da economia solidária.
Veja abaixo o mapa interativo e colaborativo de iniciativas de agricultura urbana e orgânica de Florianópolis, feito pela ONG "Quintais de Floripa" :
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Agricultura orgânica
O alimento orgânico, regulamentado pela legislação brasileira desde 2007, segue princípios que vão além da produção sem agrotóxicos. Ele valoriza a sustentabilidade da propriedade agrícola, a conservação dos recursos naturais, a preservação da biodiversidade e o respeito ao agricultor e ao consumidor.
Além de oferecer alimentos mais saudáveis e nutritivos, a agricultura orgânica busca reduzir impactos ambientais, proteger a saúde humana e manter viva a diversidade cultural e tradicional ligada ao cultivo.