
Pesca e maricultura:
A pesca artesanal:
Durante séculos, a pesca artesanal foi o sustento de muitas famílias nativas de Florianópolis. Com a chegada da pesca industrial, a partir da década de 1990, essa atividade entrou em declínio, restando hoje poucos pescadores artesanais que dependem exclusivamente dela para sobreviver.
Um dos momentos mais marcantes da pesca artesanal local é a captura da tainha, tradição que remonta ao final do século XVIII, trazida pelos açorianos. A temporada ocorre entre maio e junho, quando os cardumes migram das águas frias do Rio Grande do Sul em direção à costa catarinense. Essa prática, além de garantir alimento e renda, tornou-se parte do patrimônio cultural e identitário da cidade.

Fonte: http://www.fcc.sc.gov.br.
Maricultura:
Florianópolis é referência nacional na produção de moluscos. De acordo com a Epagri, Santa Catarina é o maior produtor de ostras, mexilhões, berbigões e vieiras do Brasil, respondendo por cerca de 95% da produção nacional. Sozinha, a capital concentra aproximadamente 70% desse mercado, movimentando milhões de reais por ano.
O bairro do Ribeirão da Ilha é o grande centro da maricultura. A atividade começou no início dos anos 1990, com pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apoio do governo estadual, que estimularam os pescadores locais a adotarem a criação de moluscos como alternativa econômica. Hoje, o Ribeirão se consolidou como polo dessa atividade, reunindo fazendas marinhas, restaurantes especializados e eventos ligados à gastronomia típica.


Fonte: Google Street (2017).
Assista ao vídeo
A pesca da Tainha
Documentário do Instituto Larus sobre a pesca da Tainha em nosso município!
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Você
sabia
Maré vermelha
A maré vermelha é um fenômeno causado pela proliferação excessiva de algas microscópicas, muitas vezes de cor avermelhada, que pode ocorrer em diferentes regiões do mundo. Em condições específicas — como mudanças de temperatura, variação da salinidade e lançamento de esgoto no mar — essas algas se multiplicam rapidamente e chegam à superfície.
Algumas espécies produzem toxinas capazes de matar peixes, mariscos e outros organismos marinhos. Quando ostras, mexilhões e vieiras filtram a água contaminada, acumulam essas substâncias e tornam-se impróprios para o consumo humano, podendo provocar intoxicações e problemas de saúde.
Esse fenômeno já ocorreu em Florianópolis em diversas ocasiões, trazendo prejuízos aos maricultores e preocupações à população.

Um exemplo foi registrado em maio de 2016, quando exames detectaram alta concentração de algas tóxicas e a comercialização de moluscos foi temporariamente proibida em todo o litoral catarinense.

