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Gênero:

A desigualdade entre homens e mulheres é uma questão histórica no Brasil e continua sendo um grande desafio. Em Florianópolis, essa diferença também é evidente.

 

De acordo com 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios (2025), a média salarial de mulheres em Santa Catarina é de R$ 3.177,83, contra R$ 4.411,09 dos homens. O fator racial também evidencia desigualdades: mulheres negras ganham, em média, R$ 2.463,11, e mulheres não negras recebem R$ 3.494,60, uma diferença de 29,5%.

Essa diferença reflete a desigualdade salarial e a distribuição desigual de oportunidades e de reconhecimento no mercado de trabalho.

Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam barreiras em áreas como liderança, política e ciência. O combate a essas desigualdades passa pela valorização da equidade de gênero e pela garantia de direitos iguais.

Por que ainda existe diferença salarial entre homens e mulheres?
Quais atitudes podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária?

Violência contra as mulheres

A violência contra as mulheres é um problema social grave e persistente no Brasil. Ela pode se manifestar de diferentes formas — física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral — e atinge mulheres de todas as idades, classes e regiões. 

 

A criação da Lei Maria da Penha (2006) representou um marco importante na luta contra a violência doméstica, ao garantir proteção legal e mecanismos de denúncia. Mesmo assim, ainda há muito a ser feito para promover o respeito, a igualdade e a segurança das mulheres.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2017), intitulada “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil” revelou que 29% das brasileiras afirmaram ter sofrido algum tipo de violência naquele ano. Muitas dessas agressões ocorrem dentro de casa, praticadas por pessoas próximas.

Acesse o relatório completo no link abaixo:

Mulheres na política

Apesar de representarem mais da metade do eleitorado brasileiro (52%), as mulheres ainda ocupam poucos espaços de poder. Em Florianópolis e em todo o país, a sub-representação feminina na política continua sendo um grande desafio.

Segundo o TSE Mulheres (2024), apenas 33% das candidaturas no Brasil foram de mulheres, e 15% das eleitas conseguiram assumir cargos públicos — um crescimento tímido frente aos pleitos anteriores.

Nas eleições municipais de 2024, as mulheres representaram 15% das candidaturas e 13% das pessoas eleitas, enquanto nos cargos executivos foram eleitas 724 prefeitas (15,5% do total). Nas Câmaras Municipais, elas ocupam cerca de 18% das cadeiras, número ainda distante da paridade.

Quer saber quantas mulheres participam da política brasileira?
Acesse o portal TSE Mulheres e descubra dados atualizados sobre o eleitorado e a representatividade feminina nas eleições.

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Além disso, mais de 700 municípios brasileiros descumpriram a cota mínima de 30% de candidaturas femininas, o que mostra que a desigualdade persiste também no processo eleitoral.

Mesmo diante dos avanços e da criação de incentivos legais, a participação política das mulheres ainda enfrenta barreiras estruturais, culturais e partidárias, exigindo políticas públicas e medidas afirmativas para promover uma representação mais equitativa e democrática.

© 2024 por Fernanda Bauzys. 

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