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Desigualdade social:

Segundo o último Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) o Brasil é o 10º país mais desigual do mundo, num ranking de mais de 140 países. No início de 2017, os seis maiores bilionários do país juntos possuíam riqueza equivalente à da metade mais pobre da população.

 

Tal debate é especialmente urgente nos tempos atuais. Não somente pelos níveis extremos de desigualdades que são eticamente inaceitáveis, mas também pelos recentes e preocupantes retrocessos em direitos, nunca vistos desde a reabertura democrática no Brasil. 

A colonização ibérica e a herança escravocrata contribuíram intensamente na origem da desigualdade social em nosso país. Todavia, considerando as últimas duas décadas, são visíveis os fatores que explicam as desigualdades no Brasil. Por um lado, há pouca dúvida sobre o que não deu certo: nosso sistema tributário regressivo onera demasiadamente os mais pobres e a classe média por meio de uma alta carga de impostos indiretos e pela perda de progressividade no imposto sobre a renda dos mais ricos. Soma-se a isso o nosso sistema político, carente de espírito democrático, concentrador de poder e altamente propenso à corrupção. 

 

Por outro lado, sabe-se o que dá certo: a expansão do alcance de políticas públicas, em especial de políticas sociais, se mostrou basilar na redução da pobreza e no aumento direto ou indireto do orçamento familiar, beneficiando, particularmente, pessoas nos estratos de renda mais baixos. Ganhos educacionais tiveram um impacto importante na redução das diferenças salariais, diminuindo assim a desigualdade geral de renda, em que pese os enormes desafios que ainda restam. A ampliação da cobertura de serviços essenciais para os mais pobres elevou sensivelmente o nível de vida das pessoas, ainda que reste uma parcela bastante grande da população sem água ou saneamento básico. Por fim, a política de valorização real do salário mínimo, junto com a formalização crescente do mercado de trabalho e a queda do desemprego foram fundamentais para a redução recente nos índices de desigualdade de renda. 

Fonte das informações: " A distância que nos une” (OXFAM, 2017).

Veja os dados dos slides abaixo e reflita: De que maneira você percebe a desigualdade social no seu dia-a-dia? 

O que você acha que poderia ser feito para diminuir este problema em nosso país?

Fonte das informações: " A distância que nos une” (OXFAM, 2017).

"O 1% mais rico da população mundial possui a mesma riqueza que os outros 99%" 

Para saber mais
(links):​

Acesse no link abaixo o o relatório completo da OXFAM sobre as desigualdades brasileiras, lançado em setembro de 2017:

Segregação sócio-espacial
em Florianópolis

A segregação sócio-espacial se constitui no processo de ocupação e de concentração de uma camada ou classe social em uma mesma área ou região do espaço. Em Florianópolis, assim como em outras grandes cidades latino-americanas, é possível verificar este fenômeno claramente. A classe dominante, através de seu poder econômico e político, tem instrumentos para decidir e priorizar a ocupação e a qualificação de bairros ou de setores da cidade que são de seu interesse, produzindo espaços urbanos privilegiados e auto-segregados.

No outro extremo social, encontram-se as camadas sociais pobres e excluídas que tendem a ocupar e a se concentrar nos espaços que sobram nas cidades, constituindo assentamentos informais nas áreas periféricas ou em bairros centrais e quase sempre em áreas desprezadas, desabitadas, de preservação permanente ou inadequada para a ocupação - como manguezais, encostas íngremes, bordas d'água, dunas, áreas alagáveis, margens de vias urbanas, áreas de mananciais etc.

Você consegue perceber concentrações de moradias mais ricas e mais pobres em Florianópolis? Quais são os bairros em que isso acontece? 

O que você acha que são as possíveis reinvidicações dos moradores dos bairros das fotos abaixo? São as mesmas nos dois bairros?

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